quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
domingo, 30 de novembro de 2008
Desenhando uma personagem.
Como se andasse por um cenário de desenho animado ela permanecia andando entre personagens bizarros do imaginário humano, ouvia seus passos, sentia sua respiração, seu coração batia como de costume, seus pêlos se eriçavam ao toque suave do vento e todo seu corpo se unia em uma perfeita sincronia que a mantinha andando mesmo em um cenário tão desconexo com a realidade.
Olhava para os lados e nada via, além de cores, formas e movimentos, seus sentimentos se expandiam em uma esfera deveras surreal, seus pensamentos perdiam-se em lembranças e visões presentes, ela caminhava por entre a gente e já não sabia o porquê deste andar. Continuava com seus passos determinados, ouvia, via, sentia tudo, mas entender já não estava muito dentro do contexto em que se encontrava. Seus cabelos batiam em seu rosto, de forma que pareciam chicoteá-lo impiedosamente, a camiseta colorida sacudia a cada passada como se dançasse livre em seu corpo, sua calça jeans roçava em suas pernas e escorregava de sua cintura revelando curvas que deveriam esconder-se normalmente, o all star já imundo pelo uso movia-se com uma graça tão esplêndida que dava a impressão de estar apenas flutuando pelo chão, enquanto as mãos tiravam os cabelos do rosto e ela continuava a andar, com seus passos determinados e em seu rosto uma expressão pesada.
Provavelmente não entendiam o motivo de seu ar preocupado, pois não eram preocupações naturais ou comuns as dela, preocupava-se com tudo e as pessoas não entenderiam o que seria tudo se você as questionasse. Preocupar-se com o tudo se torna cansativo quando não se sabe o que fazer com tanto, é como almejar conter os ventos que batem em uma árvore já vergada pelo tempo, como prevenir todos os apaixonados recentemente que tudo aquilo será apenas sofrimento em breve, como tentar prevê a próxima partícula a se quebrar no ar. Sufocante é a idéia de que todas as coisas acontecem ao mesmo tempo, tentar entendê-las ou prevê-las com um só olhar é impossível, pensar nelas é viciante e até mortal, você pode se perder dentro de sua cabeça se tentar pensar em tudo que acontece enquanto você caminha pela rua, focar em seu próximo passo pode parecer bobagem, mas para quem pensa tanto, focar-se em um único movimento é aflitivo, é como se deixasse milhares de fatos ocorrerem a sua volta sem cogitar vê-los. É assustador poder ver tudo isso e ter que concentrar-se, apenas, em seu próximo passo. Sua cabeça grita dizendo, quero ver, quero sentir tudo a minha volta, enquanto você simplesmente olha para seus pés que calmamente antecedem-se um ao outro.
Quando ouvia uma voz chamando seu nome, enchia-se de alegria pois era um momento único de paz e sossego, era o momento em que ela sorria, uma breve conversa se tornava algo imensamente valioso, o momento em que seus pensamentos se voltavam para um único objetivo, tentar ser alguém agradável para aquela outra pessoa, lembrava sempre de sua avó nessas conversas, lembrava de todos os ditados antigos, e de repente aquele momento de recreio com aquela pessoa deixava de ser algo interessante e ela precisava agregar valor aquele momento, inseria mais gente a conversa e quanto mais barulho melhor, pois o objetivo era sempre distrair sua mente desejosa de sensações, abafar o barulho do mundo com uma conversa aparentemente sem fundamento, que para ela era de extrema valia, salvá-la de ter que ater-se a todos os fatos que a circundavam. Para ela era assim uma simples conversa.
sábado, 29 de novembro de 2008
Origami para o natal...
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Sessão bizarra xD
-Não vou mais tomar café
-Não devo vender propriedade escolar
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Jingle Bombs!
Dashing through the sand
with a bomb strapped to my back.
I have a nasty plan
for Christmas in Iraq.
I got through checkpoint A,
but not through checkpoint B.
That’s when I got shot in the ass
by the US Military…
[it's not funny!]
Oooh, jingle bombs, jingle bombs
Mine blew up you see.
Where are all the virgins
that Bin Laden promised me?
Oooh, jingle bombs, jingle bombs
U.S. soldiers shot me dead.
The only thing that I have left
is this towel up on my head.
I used to be a man,
but every time I cough,
thanks to Uncle Sam,
my nuts keep falling off.
My bombing days are done.
I need to find some work.
Perhaps it would be much safer
as a convenient store night clerk.
Oooh, jingle bombs, jingle bombs
I think I got screwed.
Don’t laugh at me because I’m dead
or I’ll kill you…
I KILL YOUUUUUUUUU!!!
sábado, 15 de novembro de 2008
Filme...
Elenco: Dane Cook, Kevin Costner, Demi Moore, Matt Schulze, Ruben Santiago-Hudson e William Hurt
Direção: Bruce A. Evans
Gênero: Suspense
Distribuidora: Imagem Filmes
Duração: 109 min
Estréia: 14 de Setembro de 2007
Curiosidades:
» O filme 'Mr. Brooks', que a Flashstar traz aos cinemas brasileiros no segundo semestre de 2007, estreou nos EUA com uma arrecadação de 10 milhões de dólares no primeiro fim de semana, a segunda melhor estréia no país.
Legenda: Embutida PT-BR
Qualidade: DVD-R5
Formato: Rmvb
Formato de Tela: 16x9
Tamanho: 358 MB em 4 partes
Filme...
Elenco: Kiefer Sutherland (Jack 24 horas), Paula Patton, Cameron Boyce, Erica Gluck, Amy Smart, Mary Beth Peil, John Shrapnel.
Direção: Alexandre Aja
Gênero: Terror
Duração: --- min.
Distribuidora: Fox Film
Estréia: 17 de Outubro de 2008
Curiosidades:
» Trata-se de uma refilmagem do do horror dirigido por Geoul Sokeuro.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Fantastic \o/
In the window of a stretch limousine
I wonder who is sitting inside
Then the lights change green
And I cried: Don’t go, wait for me
I’ve done a lot of walking lately
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
I’ve been running on automatic
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
There’s a place I like to hide
Up on the roof looking up at the sky
I like to watch the aeroplanes
Shut my eyes, take off
To a late Concorde, wait for me
I’ve done a lot of walking lately
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
I’ve been running on automatic
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
I stagger home after dawn
I'm at the bus stop trying to keep warm
I feel good but I wanna cry
There’s a rainbow up in the stormy sky
But it’s mine and after all the rain comes sunshine
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
I’ve been running on automatic
Fantastic and I'm bouncing back like elastic
Because lately things have been dramatic, erratic
Dramatic, erratic
I’ve been running on automatic
Fantastic, elastic
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Mushishi
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Rilke
esmoreceu e nada mais aferra.
Como se houvesse só grades na terra:
grades, apenas grades para olhar.
A onda andante e flexível do seu vulto
em círculos concêntricos decresce,
dança de força em torno a um ponto oculto
no qual um grande impulso se arrefece.
De vez em quando o fecho da pupila
se abre em silêncio. Uma imagem, então,
na tensa paz dos músculos se instila
para morrer no coração."
#1
Ela caminhava pela rua e sentia seu corpo pesado, seus pés pareciam carregar o peso de uma roupa encharcada e sua mente estava cheia de pensamentos diversos. A cada passo que dava, sentia em seu peito uma dor maior. Até o momento em que a música podia ser ouvida por seus ouvidos, tudo se tornava mais leve, seus lábios se descontraiam, seu olhar tornava-se mais vago e seu corpo mais suave. Era um momento único, aquela caminhada pela manhã, nada mais lhe fazia sentido, mas aquela caminhada pela manhã era um bom motivo para que ela pudesse continuar a existir.
Ao olhar para as pessoas na rua ela sempre se entristecia, não sabia as dores que as acometia, não sabia nada sobre elas e nunca saberia. Pensava em como devia ser maravilhoso poder saber tanto a respeito dos outros a ponto de esquecer-se de si própria. Sentir a dor alheia tem lá sua beleza, sentir a dor alheia é poesia, sentir a própria dor é devastador, era o que ela pensava todas as manhãs quando saía.
Seus olhos já tomados pelas lágrimas invisíveis e seu sentimento de não ter mais escolha alguma além de continuar caminhando, ela andava e sentia em todo seu ser a beleza da vida, uma flor que desabrocha, uma criança que nasce, um casal se apaixonando a primeira vista, um estudante em seu primeiro dia de aula em uma escola nova, uma orquestra a ser composta, um corpo a cair de uma janela, ela podia sentir tudo aquilo e ao mesmo tempo nada. Cada passo tornava-se a única saída. Olhar para o lado e lembrar do brilho daquele sorriso, o brilho nos olhos, os corações disparados e o sentimento que brotaria para toda a sua vida. São belas lembranças que se tornavam mais tristes a cada novo instante. As palavras que não foram ditas, as coisas que deixaram de ser feitas por algum motivo egoísta. E ela só conseguia pensar na única escolha que teria, há anos ela sabia a maneira como tudo terminaria, mas mesmo assim havia escolhido a vida, pois sabia que era impossível conhecer a felicidade e sentir a paz sem haver vivido a vida que lhe foi dada.
Um passo mais leve que o anterior, um olhar para o alto, para os lados, para trás e o último para frente. Sempre em frente ela seguia. E seus passos se tornavam mais firmes enquanto seu coração se tornava mais frio, suas lembranças mais devastadoras e o amor, para que servia tanto amor ela já não sabia. Tinha tanto em seu peito, mas não tinha o ser a quem tanto desejava, era tanta aflição para um coração só, era tanto medo e ao mesmo tempo, tanta vontade de viver. Caminhando pela rua ela v ia as árvores, ouvia o canto dos pássaros, o motor dos carros, as pessoas vivendo a sua volta, o mundo não pararia se ela parasse e ela continuou.
Sabia que um dia tudo teria um fim e que fosse um fim feliz, era o que ela desejava, que no fim, pudesse ser feliz como foi naquele dia peculiar, aqueles olhos tristes já não viam alegria há muito tempo e aquele corpo frágil já não a sentia há muito também.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Caramel *download*
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Life's gonna suck when you grow up!!!
We'd like to take this time to tell all the kids at home
Send your parents out of the room, this is a kids song"
Life's gonna suck when you grow up
When you grow up
Life's gonna suck when you grow up
It sucks pretty bad right now
Hey! If you know the words, sing-a-long!
Your gonna have to mow the lawn
Do the dishes; Make your bed
Your gonna have to go to school until your 17
And it's gonna seem about 3 times as long as that
You might have to go to war
Shoot a gun; Kill a nun
You might have to go to war when you get out of school
Hey Cheer up kids! It gets a lot worse
Your gonna have to deal with Stress
Deal with Stress
Deal with Stress
Your gonna be a giant mess when you get back from the war
Santa Claus does not exist
And there's no Easter Bunny
You'll find out when you grow up that Big Bird isn't funny
Life's gonna suck when you grow up
When you grow up
Life's gonna suck when you grow up
It sucks pretty bad right now
Your gonna end up smoking crack
On your back; Face the fact
Your gonna end up hooked on smack and then your gonna die!
And then your gonna Die!!!
Something for the kids!
Well, I think I smell a law-suit in that one
What do you think?
Seqüestro está na moda...
Nem o pobre do carbono escapou da moda e vejamos que moda antiga é esta, começou em 1997 com a Conferência de Quioto, ou seqüestramos o safado, ou morremos todos fritinhos da Silva. Vejamos, desenvolvimento sustentável, super na moda isto, e do quê se trata? O tal do seqüestro de carbono é fator primordial no assunto.
Se formos analisar com cuidado o tal do seqüestro, lamentável, da adolescente que ocorreu há uns dias, não passava de uma lamentável jogada de marketing, pena que o desequilibrado do Lindembergue, com um nome destes eu também seria uma desequilibrada, fica a dica, se assustou com a ação imprudente dos policiais e matou a coitada da namorada, no fim das contas o gênio do entreterimento foi vencido pela esperteza da coadjuvante, Nayara, vocês já viram a Xuxa em horário nobre por 4 dias seguidos? Não né?!
Lindembergue merece ter um reality show criado em sua homenagem “Big Delinquentes Brasil”, imaginem a piada que seria isso xD poderíamos aproveitar a idéia e inserir nossos queridos políticos honestos no hall da fama do BDB, se fosse inserido o conceito de desenvolvimento sustentável estaria completo o quadro, o pobre do carbono que não tem nada a ver com a sacanagem seria o principal prejudicado.
Mas como nós brasileiros somos uma piada mesmo, todo e qualquer golpe de marketing seria vangloriado, mesmo que fosse com repúdio, seria aclamado pela mídia e todos nós pararíamos nossos afazeres importantes para acompanhar tal palhaçada.
Enfim, venho através deste post mostrar minha revolta, com tantos problemas piores, como as eleições, por exemplo, ou o efeito estufa, ou as milhares de pessoas passando fome, ou a robalheira em Brasília que acontecia enquanto todos estavam vidrados nesta trivialidade. O país pára só para acompanhar uma briguinha de casal e por ter sido dada tanta atenção, acabou em desgraça, voilà a eficiência da supervalorização de fatos banais do dia a dia.
Capacitemos nossos policiais, assistam CSI ou qualquer coisa do tipo e aprendam a negociar, pois a negociação de vocês foi uma piada e querida mídia, pare de se comportar como urubu em cima de carniça. E carbono, ti liga maluco, estamos na sua cola malandro /o/ Beijos e mi liguem.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Origamis... e a cromoterapia.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Yakisoba *¬*
Ao querido "guardinha"
Eu realmente não gosto de lidar com gente...
sábado, 11 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Mais links para downloads...
In my playlist... i love lullabies!
Dia das crianças!!!
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Link...
link: http://www.4shared.com/file/47724547/473d4c2/sergei_rachmaninoff_concerto_n_2.html?s=1
domingo, 28 de setembro de 2008
Voyage en train
Et quand je vois tous ces voyageurs parfois j’aimerais en être un,
Pourquoi tu crois que tant de gens attendent sur le quai de la gare ?
Pourquoi tu crois qu’on flippe autant d’arriver en retard ?
Les trains démarrent souvent au moment où l’on s’y attend le moins,
Et l’histoire d’amour t’emporte sous l’œil impuissant des témoins,
Les témoins c’est tes potes qui te disent au revoir sur le quai,
Ils regardent le train s’éloigner avec un sourire inquiet,
Toi aussi tu leur fais signe et tu imagines leurs commentaires,
Certains pensent que tu te plantes et que tu (n’)as pas les pieds sur terre,
Chacun y va de son pronostic sur la durée du voyage,
Pour la plupart le train va dérailler dès le premier orage.
Le grand amour change forcément ton comportement,
Dès le premier jour faut bien choisir ton compartiment,
Siège couloir ou contre la vitre il faut trouver la bonne place,
Tu choisis quoi une love story de première ou de seconde classe ?
Dans les premiers kilomètres tu n’as d’yeux que pour son visage,
Tu calcules pas derrière la fenêtre le défilé des paysages,
Tu te sens vivant tu te sens léger tu ne vois pas passer l’heure,
T’es tellement bien que tu as presque envie d’embrasser le contrôleur.
Mais la magie ne dure qu’un temps et ton histoire bât de l’aile,
Toi tu te dis que tu n’y es pour rien et que c’est sa faute à elle,
Le ronronnement du train te saoule et chaque virage t’écœure,
Faut que tu te lèves que tu marches, tu vas te dégourdir le cœur.
Et le train ralentit et c’est déjà la fin de ton histoire,
En plus tu es comme un con tes potes sont restés à l’autre gare,
Tu dis au revoir à celle que tu appelleras désormais ton ex,
Dans son agenda sur ton nom elle va passer un coup de tipex.
C’est vrai que les histoires d’amour c’est comme les voyages en train,
Et quand je vois tous ces voyageurs parfois j’aimerais en être un,
Pourquoi tu crois que tant de gens attendent sur le quai de la gare,
Pourquoi tu crois qu’on flippe autant d’arriver en retard.
Pour beaucoup la vie se résume à essayer de monter dans le train,
A connaître ce qu’est l’amour et se découvrir plein d’entrain,
Pour beaucoup l’objectif est d’arriver à la bonne heure,
Pour réussir son voyage et avoir accès au bonheur.
Il est facile de prendre un train encore faut-il prendre le bon,
Moi je suis monté dans deux trois rames mais c’était pas le bon wagon,
Car les trains sont capricieux et certains sont inaccessibles,
Et je ne crois pas tout le temps qu’avec la SNCF c’est possible.
Il y a ceux pour qui les trains sont toujours en grèves,
Et leurs histoires d’amour n’existent que dans leurs rêves,
Et y’a ceux qui foncent dans le premier train sans faire attention,
Mais forcément ils descendront dessus à la prochaine station,
Y’a celles qui flippent de s’engager parce qu’elles sont trop émotives,
Pour elles c’est trop risqué de s’accrocher à la locomotive,
Et y’a les aventuriers qu’enchaînent voyages sur voyages,
Dès qu’une histoire est terminée ils attaquent une autre page.
Moi après mon seul vrai voyage j’ai souffert pendant des mois,
On s’est quitté d’un commun accord mais elle était plus d’accord que moi,
Depuis je traîne sur les quais je regarde les trains au départ,
Y’a des portes qui s’ouvrent mais dans une gare je me sens à part.
Il parait que les voyages en train finissent mal en général,
Si pour toi c’est le cas accroche toi et garde le moral,
Car une chose est certaine y’aura toujours un terminus,
Maintenant tu es prévenu la prochaine fois tu prendras le bus.
Grand Corps Malade